Esta música foi a revelação de um espírito em sua família espiritual.
Eu e minha ninfa fomos convidados a participar desta recepção em uma grande mansão etérica. Uma família só de mulheres e o único homem que estava ali era eu. Esta mulher foi a última a estar encarnada. Foi muito lindo, foi uma festa, ela gostava muito desta música e por isso foi recebida pela sua família e todas cantando.
Era uma grande sala de visitas e quando ela chegou foi despertada com alegria.
O espírito foi transportado pelo tutor como se estivesse anestesiado por um sono. O desencarne foi simples passagem de um plano para outro. Ela foi uma mulher educada e nunca se envolveu nas tramoias do destino carmico.
Em cadeiras dispostas em fila ela sentou e aos poucos foi reconhecendo seu povo. Todas em uma só voz cantavam a sua música, é o amor. Eu observava a festa que transcorreu nesta viagem.
Não sei se irão para suas origens ou o que será decidido, pois a festa estava animada pelo reencontro.
Eu com Zélia não nos juntamos a eles, estávamos somente em missão. Como tudo é perfeito, como Deus é perfeito dando aos espíritos a oportunidade que eles clamam. Todas desta família já desceram e foram resgatadas pelo amor. Foram milênios de conquista onde desciam 3 e subia uma, até que restou esta senhora.
A mansão estava toda iluminada e os risos das melodias cortavam o silêncio das eternas moradas. Uma coisa me chamou a atenção, tudo muito calmo e sem a agitação da correria da terra. Acho que é por este motivo que os espíritos pedem para reencarnar, eles gostam da agitação, do barulho, dos desafios.
Muitos ao chegarem novamente na terra se deparam com suas dificuldades e querem voltar. As dificuldades é o grande desafio que pediram, sem elas não teria necessidade de reencarnar.
Pensem nisso quando forem reclamar das dificuldades, pois os espíritos gostam da luta franca para mostrar que são superiores as suas próprias falhas.
Sem caridade não há salvação. Não falo de ajudar materialmente, falo de ajudar espiritualmente. O dinheiro não compra tudo que o espírito necessita. Ele pode até ser a engrenagem do físico, mas o eu interior necessita do amor de Deus. Equilibrar os três reinos é como dar luz ao caminho que percorremos.
A festa continuou e nós voltamos energizados pela alegria. Foi contagiante esta missão.
Espero ter esclarecido nesta histórias muitas dúvidas com respeito a nós mesmos.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An-Selmo Rá
25.09.2021
