CARTÃO BRANCO
Eu e minha companheira esposa recebemos um cartão de passagem. O que me preocupou que é a segunda vez que eu vou ao Japão. Eu ainda estou dissipando este nevoeiro para saber a verdade.
Nós viemos de colônias espirituais. Cada espírito veio de uma origem, de uma tribo, de um povo e aqui na terra cruzaram seus destinos formando outras famílias. A regeneração espiritual pela encarnação ou reencarnação.
Encarnação sendo a primeira vez a descer para a terra e reencarnação é mais de uma.
Estes espíritos que ali estavam era uma grande colônia que vieram a milhares de anos para cumprir uma missão.
Eu assisti a cura de uma mulher com câncer no ovário. O médico que a atendeu era desta tribo que veio com instrumentos modernos e passava sobre seu corpo. Era como se fosse um emissor de energia do tamanho de uma mão fechada. Ele passava em seu corpo de cima para baixo. A mulher já estava no estágio final de sua doença. Eu estava sentado ao lado da cama e dali eu observava o médico fazer seu trabalho. Era um homem asiático com uma barba espessa, preta, não comprida. Cabelos pretos curtos.
Seu jaleco branco o separava dos demais.
Este instrumento que cabia na palma de sua mão era um difusor magnético. Ondas magnéticas que reparavam as células doentes.
Tia Neiva trouxe os povos das estrelas que formam a origem dos espíritos. Cada espírito veio de uma destas estrelas para cumprir seus desígnios. E é por isso que este amanhecer é um grande laboratório de estudos. O que preocupa este caminho é o desentendimento que hora vemos estar acontecendo. A guerra dos espíritos que são irmãos de missão, mas inimigos espirituais. Seria como as tribos indígenas que viviam em pé de guerra e com a presença da clarividente entre eles foram emanados pelo amor. Aqui deveria ser a mesma condição, mas não, não está sendo. A discriminação e a contradição obriga o homem desta tribo a caminhar por seus pensamentos ambíguos.
A hemogenia foi quebrada na relatividade humana. Os espíritos de porco, como se conhece no mundo espiritual, é uma pessoa perigosa de se entender. Não tem procedência de origem. Ou tinha e perdeu.
O povo desta colônia vai voltar a sua origem de uma forma triste. Será como último teste de compreensão. Dali serão recambiados para suas existências pois cumpriram com suas missões.
Seria como lavar suas almas para não levar nenhuma contaminação da terra.
Minha esposa me acompanhou por todo este processo de aprendizado. Ela como eu estamos sempre a postos na grande seara de Deus. Ela veio de Iemanjá e eu até agora estou me descobrindo.
Não devemos carregar a vaidade pensando suprimir os humildes missionários. Não se tornem espinhos para não serem isolados da comunidade. Se unam, ou pelo menos convivam uns com os outros. Ser um casal é aceitar as diferenças e indiferenças entre os dois elos. O amor quebra barreiras.
Neste ciclo do homem perdido em suas conjecturas é mais perigoso que um animal ferido. Ele atira para todos os lados não se importando com quem será atingido. Pode ser sua família ou seus vizinhos.
Fizemos nosso trabalho de resgate. Resgatamos o conhecimento científico espiritual. Aprendemos que o amor desprende uma energia curadora. Esta energia é como um encanto. Não se julguem e nem se transformem em carrascos. Não pratiquem revanchismo ou mais dores pelos caminhos, pois terão que reparar.
Eu sofro as incompreensões dos ditadores e nem por isso vou a desforra. Cada um vai ter que se ajoelhar e pedir perdão. Como me disse Seta Branca: a verdade sempre aparece. Pode ser hoje, amanhã ou daqui a mil anos.
Será que vocês vão esperar mil anos para retornar às suas origens. Será que suas famílias irão esperar tanto tempo. Acredito que não mais. Eles vão partir para suas constelações deixando o fardo pesado para trás. Eles não tem mais tempo.
Um espírito sem ligação temporal será como um ser desumano. A humanidade não tem mais tempo de regozijar seus filhos se aventurando por aí. Tudo é uma aventura.
Ter responsabilidade humana espiritual é como crescer sua consciência num ritmo acelerado. Desvendar os enigmas é um árduo trabalho. Só se chega a Deus conhecendo seu caminho.
Os jaguares ainda estão presos às velhas estradas da opressão, do julgamento, da cobrança e das dores.
Me julgam como um qualquer, mas ninguém trás nada de bom para mudar sua vida. O roteiro pode ser outro e não o que está seguindo. Se vocês vissem as coisas como são teriam mais amor por suas vítimas do passado. Hoje se sentem donos de uma falsa verdade que construiram da desgraça alheia. Jamais terão paz.
Ao chegar em casa as energias estão pesadas. Pode ser resquício desta viagem ou porque hoje é quarta-feira. O medo nos dá coragem de lutar. Enfrentar os desafios que chegam para serem esclarecidos.
Não sejam escravos dos escravos.
Quem conhece a magia não perde o rumo da sua evolução. Não sejam principiantes nas decisões porque já conhecem a verdade. Não se iludam.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
21.02 2024