CULPA
Ninguém em hipótese alguma assume seus erros e sempre culpam alguém.
Chegou a pouco instantes uma mulher que na terra perdeu sua encarnação por ter um carma muito triste. Este carma vem do império romano. Ela foi ferrenha inimiga do Cristo. Como mulher do imperador pensava que Jesus queria tomar seu reinado.
Lutou até que conseguiu pregá-lo na cruz.
Ao chegar aqui nesta encarnação trouxe este compromisso como missão de mudar seu destino, porém, nasceu nas dependências desta origem pesada.
Podem falar mal de mim, mas nunca do Espírito Santo. Disse Jesus.
Ao desafiar sua existência teve como resposta a sua enfermidade.
Muitos destes acontecimentos são para elucidar o espírito e não a carne.
A parte mais triste é não reconhecer seus erros passados e culpar os demais pelos erros futuros.
Como encarnada seus instintos ficaram presos entre quatro paredes. Até como proteção para desviar atenção de sua dívida. Com a desnutrição corporal o espírito saía com muita facilidade do físico. O rompimento deste elo abriu a fenda carmica.
Ao chegar aqui trouxe em suas mãos três rosas vermelhas. Uma para cada estágio desta dupla vida. A verdade suprimida da terra não é contada em versos e prosas.
A injustiça da justiça. Ninguém voltou até dois mil anos para atravessar a pesada coroa de espinhos. Ela foi. Ela foi se retratar dos efeitos secundários que seria reparar esta dívida. O espírito é forte, mas a carne é fraca.
A grande jornada dos sofredores encarnados que buscam saber sem conhecer.
Uma rosa me entregou. Sorrindo pela gratidão de se reconhecer em suas promessas de refazer seu trieiro carmico.
Esta enfermidade foi sua libertação. Se libertou de uma dívida milenar: a cruz do Cristo. A coroa de espinhos depositada na cabeça de um inocente.
Tudo que passamos tem a nossa permissão para acontecer. Não, sim.
Os velhos papiros empoeirados nas prateleiras sujas.
Limpar é necessário para que as energias mudem o sistema e com novo diagnóstico alterar seu estado vegetativo.
_ Meu irmão eu te liberto!
_ Deus vos pague a caridade!
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
30.04 2024