ESPÍRITOS BADERNEIROS

ESPÍRITOS BADERNEIROS
Eu tive que impor a lei e a ordem e não foi por amor, foi na razão.
Eu estava aqui no templo espiritual quando alguns espíritos passaram para a casa de Seta Branca. Eu larguei tudo que fazia e desci correndo para lá. Chegando no templo eles haviam entrado pelos fundos. Eu não tive dúvidas e entrei atrás deles. Eram os sexus comandados por um líder forte que sem camisa aliciava outros espíritos. Ao chegar ele estava de costas para mim. Eu peguei um saco com água e joguei com força nas costas dele. Ele se virou e veio contudo e não prestou, porque eu reagi na mesma intensidade de sua força. Antes dele me atacar os espíritos estavam deitados no chão naquele estágio de bordel levaram um susto.
A cada investida eu dava um tranco nele e o derrubava. Foi uma luta para retirá-los daqui.
Muito se perguntam se isso está certo, porém assim na terra como no céu. Se não vigiarmos nossos caminhos sempre seremos vítimas dos espíritos sofredores.
Eu digo que a verdade tem que ser uma meta e não casualidade da necessidade. Muitos espíritos não estão nem aí para nós. Nosso trabalho se resume num prato de comida deixado sobre o altar. Como já sabem; nós viemos alimentar os espíritos. Essa é a nossa verdadeira missão. Os corpos da terra já tem quem os alimentem, porém somente um iniciado pode alimentar suas almas.
Descrevendo a interferência da minha presença neste campo de batalha eu não escondo a realidade. Como digo: na terra tem as autoridades para colocar ordem nos encarnados que se perdem das leis e no espiritual é a mesma coisa, se não houver respeito eles tomam de conta.
Eu não tive dúvidas em enfrentar esta condição especial. Na casa de Seta Branca não, aqui existe lei e ordem. Ao colocá-los para fora eles saíram sem pensar o que os atingiu. Aquele brutamonte viu que não se deve brincar com a seriedade missionária.
Acabei com a festa.
Fechei a abertura lacrando com magia esta passagem.
Cada templo do amanhecer tem que estar preparado para ser um ponto de luz e não um ponto escuro. Eu vejo aqui esta minha luta como centurião para afastar os espíritos sem procedência. Estes espíritos não querem se evoluir, eles querem somente se aproveitar da bondade dos missionários. Só são presos pela corrente magnética e levados pela força da grande morsa. Não existe amor que os comova. São aliciadores dos que gostam de brincar.
Nestes últimos tempos estamos presenciando estas pessoas encarnadas expondo e se expondo na mídia trazendo a tona seus envolvimentos com o mundo negro. A magia negra estava sempre nos bastidores, mas agora se levantaram para mostrar quem são. Muitos adeptos e seguidores têm se revelado para induzir o caminho da escuridão. Onde não há luz ninguém vê a verdade.
Muitos tem preferido andar pelos caminhos da morte como desafio a sua própria existência.
Desacreditar na evolução faz parte do processo que os vales negros estão implantando na mente humana. A estes restará somente noites escuras nos uivos de arrependimento.
Vejam bem que o líder destes sexus não protegeu seus adeptos. Ele fugiu para se proteger. Não é como os cavaleiros de Oxossi que protegem seus escolhidos. Lá é cada um por si. Eles formam as falanges para ter mais força, mas não se defendem uns aos outros. Quando um destes cai na rede magnética os outros desaparecem com medo, mas sempre acabam voltando para ver se sobrou algo.
Assim foi esta madrugada que tive.
Tem um espírito na terra, um aliciador, que vai cair em breve. Ele não se importa com seus seguidores. Ele vai fugir abandonando tudo e todos. Logo terão notícias. Seu regime de escravidão vai cessar.
Eu fico pensando nos que foram enganados. O que irão fazer. Na seara da luz eles não encontrarão as portas abertas.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
04.06.2024

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!