Um rei só perde a coroa quando lhe cortam a cabeça.
Adjunto Apurê
An/Un
02.09.2024
REINADO
Na nossa simples analogia não sabemos o que deixamos para trás. No regresso espiritual vamos compreendendo os valores deixados por nossa mãe clarividente.
Nesta explicação eu reporto sobre a vida em dois planos. Muitos de nós sustentamos uma coroa e a perdemos por não ter a cabeça no lugar. Tirania, poder, riqueza. Ao perdemos a cabeça por falta de consciência é como ser cortada.
No angical esta explicação regride ao mundo dos mortos. Quem foi rei jamais perde sua majestade. Por diversas encarnações eu me mantive no poder da coroa. E o que fiz! Abusei do direito de ser quem eu era.
Nossas roupagens já encardidas pelo tempo traduz o caminho que trilhamos. Um rei destronado por sua conduta.
Eu, ontem, na minha sala me vi sentado no trono das coroas. Era um grande salão da corte entre os muitos nobres rodando livres enquanto o povo minguava pelo resto.
Um rei rico e um povo pobre. Cada povo tem o rei que merece, ou seria o contrário.
Neste abalo das estruturas psico espirituais a janela do tempo abre como respostas às dificuldades que enfrentamos no dia-a-dia.
Meu trono é somente um toco velho. Meu reinado é o meu purgatório.
Vendo as imagens retratadas no coração mental eu fico em silêncio observando as reações. Cada ciclo uma revelação. Cada dificuldade uma resposta.
Aquele sofá me transportou para o meu mundo interior. Era na França, século XV, um período crítico dos sete anos de uma guerra inútil. Só trouxe problemas e tensão no enfrentamento.
Tu hoje és um rei sem coroa!
Mesmo assim ainda tenho um caminho de comando neste amanhecer. Os Reis sempre estarão buscando o que deixaram para trás.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
03.09.2024