MAGIA DO COPO
Muitos mestres cumprem com suas missões que é levar uma palavra amiga aos necessitados. Agora, ser mestre é ser detentor do conhecimento dos velhos magos. Ter disciplina para separar as joias do destino.
Prender um espírito em um copo com água é trabalhar dentro da restrita ordem iniciática e só poderá libertar quebrando as amarras que o prenderam. Na tábua do destino as letras formam palavras que traduzem o futuro em melodias. Um espírito fluidico habita pequenos espaços que podem reger a independência do mestre mago. Ser mago é ter coragem de mudar seu habitat para reconhecer o poder.
Poder da magia é algo sobrenatural que os pequenos mestres tentam manipular e acabam destruindo seu caminho.
Eu prendi um espectro humano por necessidade de transformar seu coração dentro daquele copo com água e ao entregar nas águas dentro das malas virgens eu o libertei de sua clausura sofredora.
Não o escravizei, mas como senhor eu quebrei as amarras da magia. Tudo isso para trazer paz e harmonia.
Desde a tabula redonda que esta magia esta esquecida por motivos de segurança na simbologia das espadas. Ao cruzar as forças elas modificam o plexo para sustentar a vida em dois planos. Somente um iniciado poderá andar pelos caminhos da morte levando a vida. Somente um vivo leva seu candeeiro aceso para clarear seu destino karmico.
A tábua, tabula, está falando as antigas palavras dos segredos ocultos. Só prende um espírito aquele que conhece a vida além matéria. Como de Morgano que trouxe os 108 mantras para Koatay 108 e como sacerdotisa dos magos decifrou a esfinge criando um império neste terceiro milênio, a nova era.
O mantra dos adjuntos revela esta abertura tridimensional trazendo os verdadeiros trinos ascensionados para compor e recompor a magia original. Quem conhece o princípio também conhece o fim.
Eu prendi e libertei. Não sou dono e sim servidor. Não podemos mudar o que juramos, mas podemos amenizar a dor.
Vocês lembram da falange que pediu pra Jesus fazê-los entrar nos corpos dos porcos e assim foi feito o desejo morrendo todos afogados nas águas. A sua ordem foi lei.
Transferência de almas entre corpos. Já na antiga atlântica o domínio da vida era a transferência de um espírito para um novo corpo. Esse foi um caminho de impacto entre Deus e os homens. Tudo ruiu como deuses decaídos. Atlântica, Talmantes, um poder imensurável que se perdeu pela vaidade. A doutrina reuniu as velhas tribos pacificando seus líderes para serem mansos e pacíficos. Algo saiu da contagem, da contagem regressiva, e abriu uma fenda no etérico plano dando vazão ao desencontro animal.
Eu não escrevo para mistificar e sim para esclarecer o caminho do jaguar.
Sou somente um aprendiz da alta magia.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
14.09.2024