PREOCUPAÇÃO
A questão do sim e do não não pode configurar uma ação. Ontem nos trabalhos pai João de Enoque veio muito sério com as responsabilidades dos jaguares. Atendendo ali naquele trono com tanta humildade de dar inveja ao mais simples ser desta terra. Amor, mas com carinho de pai, ele reconduziu muitos espíritos ao altar divino. Ao quase encerrarmos os atendimentos ele me pediu, ali, no radar uma contagem. Formamos os pares, porém uma família de espíritos encarnados entraram no templo, aliás aproveitaram esta oportunidade para receber as energias cristicas. Eram três que vieram buscar e receberam com muito amor.
O que muitos desconhecem e não procuram se atentar que nós lidamos com espíritos encarnados e desencarnados. O templo é a base para tudo, é onde as forças negativas são extraídas de cada coração para amenizar uma dor. Como disse Tia Neiva, não existe uma dor maior que a outra. Tudo é a mesma coisa. Uma mãe chorando a perda de um filho, uma mulher desesperada com a separação, tudo é a mesma dor.
Aquela família, pai e filhas, foram assistidas ali no solo sagrado. Eu fiquei observando a multiplicidade do ser em sua caminhada.
Nos tronos aconteceu de uma corrente esparsa chegar no templo. Veio querer bagunçar tudo. Naquele momento a prece de Simiromba trouxe uma paz desintegrando aquela energia. A corrente esparsa veio com eles que passaram na contagem. Ela circulava com tanta intensidade que me preocupou. Poderia pegar um jaguar ou paciente desprevenido. Apesar do paciente ter proteção da espiritualidade ele pode sair doente. O jaguar vai ter dor como resposta a sua falta de sintonia.
Nós mexemos com forças, com poderes que desconhecemos. Forças magnéticas que sobem dos pés como um campo minado. Tia disse mais: conhecendo os perigoso das forças magnéticas eu não o faço.
Apesar de estarmos na linha de Koatay 108, poderes legítimos de uma clarividente, agla, eu compreendo a necessidade de todos quererendo buscar mais conhecimento. A grande escola está ensinando por comparações. Observem as reações nos trabalhos e aprendam a distinguir os sinais do tempo no templo.
Subi esta noite enrolado em planos atmosféricos. Que coisa ruim, um suspense que sufoca a alma. Decisões contrárias a própria natureza animal. Métodos arcaicos ainda sendo vividos na diplomacia espiritual. Tem que ter diplomacia para não ferir as velhas estradas nesta nova dimensão. Não complicar mais o carma.
Fui desfazer um compromisso que tanto trouxe dor para o exercício da fé. Eu repensei nos dizeres: decifra-me ou te devoro.
A máquina do tempo é aqui no amanhecer de Seta Branca. Vocês nem imaginam estar a mil anos passados ou avançar no futuro. Eis a grande verdade. Nossos mentores vem de um mundo distante para assessorar o nosso presente.
Cada cassandra conduzida faz uma diferença enorme.
Assim vamos nos conhecendo entre trancos e barrancos porque a vida continua com ou sem dor.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
05.02.2023