POVO DE AÇANÃ

POVO DE AÇANÃ
É um povo muito grande.
Eu levei minha ninfa até seu povo e foi um reencontro muito feliz. Ela teve uma receptividade e foi apresentada a muitos espíritos que ainda não conhecia.
Quando a clarividente entregou seu povo na terra eram poucos e agora são milhares. Era uma festa comemorativa como se fosse uma festa de igreja com alto falantes e música para alegrar este momento. Ao chegar os participantes vieram recebê-la e a foram levando para se conhecerem, ou se relembrarem.
O contato não era pelas mãos, mas pela testa. Eles encostavam cabeça com cabeça e liam os pensamentos. Ali havia uma transmutação de energia reparadora do espírito. Quando eu vi ela já estava longe no meio da multidão. Minha neta, Lívian, é desta origem porque a vi bem criança circulando entre os adultos.
Eu não fui buscar, mas fui levar. O reencontro das origens faz muito bem para as almas encarnadas. Ela precisava ter este momento de paz e alegria. Eu fui atrás da minha neta que na terra já é adulta, mas seu espírito continua sendo a minha criança, meu amor do coração.
Ela soube da presença da sua avó na terra e a procurava muito. O nosso tempo espiritual é diferente do da terra e temos que obedecer as leis karmicas para não quebrar a relação tempo espaço.
Eu olhava para meu relógio do tempo pois quase vencido e minha esposa sumiu. A reencontrei e tão logo tive que acelerar nossa volta.
Minha neta sumiu, voltou antes para seu mundo na terra. Eu trouxe Zélia que morrendo de saudade ficou por ter seu povo aguardado por muitos anos. Foi o primeiro contato fora das amarras da terra. Talvez, quem sabe, terão outras oportunidades de voltarem a entrar nesta dimensão em busca da verdade.
Era uma grande festa. Por Deus, eu vi pela primeira vez uma festa espiritual do povo Açanã.
Muitos deste amanhecer pertencem a este povo que se desvendou nesta viagem. Outros ainda pertencem a outras religiões na terra, porém lá não era para esta finalidade e sim para se redescobrirem.
Voltamos.
Aqui neste mundo nós aprendemos a conviver dentro desta faixa de respeito. São povos diferentes como um casamento que a noiva vem de uma família e o noivo de outra. Porém lá é só desta origem. Eu sou de outro povo e nós aceitamos conviver nesta vida para ter afinidades espirituais.
As origens são o ponto chave desta evolução. Se todos se mantiverem acesos com suas chaves cabalísticas terão a oportunidade de trazer para suas missões o seu povo. Quando um povo desce para cumprir uma missão tudo se transforma e se realiza. O sol brilha na tempora libertando mentalmente o seu condutor. Muitas vezes nós podemos ser um pequeno condutor ou um grande mensageiro pelas nossas atitudes. Nossos povos esperam de nós as mais belas notícias.
Não desagradem suas origens flertando com o destino. Destino que nós mesmos aceitamos e juramos conviver para elucidar nossos compromissos na terra e no céu.
E assim que cada membro deste amanhecer tenha a felicidade de se reencontrar com seus amores.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
25.07 2024

Seja bem-vindo ao vale dos deuses!