E AÍ COMO VAI SER..
Nesta cena de arrepiar os cabelos do espírito eu e minha esposa passamos por uma provação muito séria. A mulher primeiro deixou entrar para depois cobrar a nossa saída. Foi nesta viagem onde era um lugar de acolhimento dos viajantes do espaço. Seria como um albergue ou alojamento coletivo. Essa mulher já está a muito tempo hospedada neste lugar e já pensando ser dona e por isso ela faz o que faz.
No primeiro momento nos acolheu porque teria interesse em nos conhecer, mas depois em outro momento passou a nos pedir para sair. Foi muita pressão. Nós estávamos em missão e só iríamos sair quando terminasse o trabalho. Era noite na terra e neste mundo de lusco fusco não tinha cor. Era tudo cinza como um nevoeiro soprado por uma brisa que se movimentava dando noção diferenciada.
Ao nos recolhermos em um aposento a mulher perdeu seu lugar porque era onde ficava. Aí foi o início da revolta. No começo aceitou. Acho que o medo de perder seu lugar a levou a se manifestar ficando nas minhas costas.
_ Vão embora daqui!
Ela parecia uma radiola que tocava seus pensamentos.
Ao ela deitar em minhas costas eu levantei e chamei minha esposa para irmos embora. Saímos desta casa de acolhimento e sem olhar para trás partimos. Chegamos em terra.
Nossas missões espirituais são como as nossas missões dentro deste amanhecer. Somos socorristas de plantão. A qualquer momento somos chamados a exercitar a fé em um poder divino.
Todos viajam, porém não se lembram.
Eu digo que o que eu escrevo não chega perto de tudo que o espírito trabalhou. São caminhos diferentes que abrem novas perspectivas, novos ideais. A vida tem duplo sentido.
O caminho foi aberto e no templo é onde tudo se revela.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
11.10.2024
